No centro das chocantes investigações do caso do rapper Sean P. “Diddy” estão as festas promovidas por ele, regradas a sexo e drogas, chamadas “freak-offs”. O próprio Diddy e seus amigos chamavam modelos e famosos para as tais festas, que geralmente aconteciam após eventos de tapete vermelho. Uma das modelos mais renomadas do mundo, Gisele Bündchen já chegou a ser convidada várias vezes para as celebrações do rapper, atualmente preso por suspeita de estupro, tráfico sexual, sequestro e extorsão.

Em entrevista a Folha de São Paulo, Mônica Monteiro, a ex-agente da modelo, contou que Diddy era bem insistente em chamar Gisele para as festanças. Ela deu a declaração em março deste ano, antes do perturbante caso vir à tona com mais força.

Questionada sobre quantos homens tentavam se aproximar de Bundchen, ela relata: “Ah, muita gente. Ela era a maior modelo do mundo, né? Não vamos esquecer. O primeiro marido da Jennifer Lopez, o cantor de rap, por exemplo. Como é o nome dele mesmo? Puff Daddy. Nossa, ele vinha convidando direto a Gisele para ir em balada depois dos desfiles. E a gente não era de balada. Ele chegava, jogava charme e falava: ‘Ah, eu quero que você vá à festa tal, em tal lugar, aparece lá’. Aonde ela ia era esse rebuliço”.

Segundo as investigações, conforme relatos de testemunhas, Diddy tinha um certo fetiche de que as strippers nas festas desfilassem de asas de anjo. Na época, Gisele era uma das modelos da “Victoria’s Secrets”, que andavam nas passarelas usando adereços de asas, o que corrobora ainda mais para o “sonho” que o rapper tinha de ter a modelo brasileira em uma dessas noitadas.

Segundo a BBC, 100 pessoas irão depor contra Diddy. A maioria alega que tenha sido estuprada nesses eventos, que aconteciam em residências privadas e hotéis, com drogas sendo servidas de bandeja para os convidados.